...O Pe. Domingos da Costa, disse ainda que a missão de quem trabalha numa Misericórdia
ou num Centro Paroquial é precisamente “cuidar de quem sofre” e que esse
ato “é o modo mais profundo de amar o próximo”. “Trata-se de um amor
que «salva» quem sofre e quem cuida de quem sofre; um amor que «faz
bem», não só a quem padece, como a quem se compadece de quem padece”,
sustentou, acrescentando que aquelas instituições devem ser “um «lugar
teológico», não só do amor aos outros, como também do amor a Deus; um
lugar, onde as pessoas – as de dentro e as de fora – possam ver e
experimentar a humanidade e a misericórdia de Deus, que deviam ser mais
visíveis aí do que, se calhar, até na liturgia do templo”. “Num mundo,
em que se estão a perder as referências cristãs, as nossas instituições
devem ser «luzes» a brilhar nas trevas, que se vão adensando, numa
Europa e num país cada vez mais descristianizados”, completou.
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