Marca Cristã
Faro, 17 out 2013 (Ecclesia) - O bispo do Algarve marcou presença
esta terça-feira no encontro dos Centros Sociais Paroquiais e outras
instituições sociais da Igreja Católica e pediu que essas organizações
tenham “uma marca” cristã.
“Essa marca, esse distintivo e essa identidade tem que ser a do
Evangelho, senão não tem sentido a Igreja construir, dirigir e orientar
estas instituições”, afirmou D. Manuel Quintas, numa iniciativa que
decorreu em Tavira.
O prelado, citado pela edição online do jornal diocesano ‘Folha do
Domingo’, exortou cada um dos presentes a “dar-se sem esperar nada em
troca”.
“É aí que reside a verdadeira vocação humana, o sentido do serviço”,
complementou, sublinhando que naquelas instituições “pode unir-se o
trabalho profissional à vocação e à vocação cristã”.
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?tpl=&id=97379
Faro, 17 out 2013 (Ecclesia) - O bispo do Algarve marcou presença
esta terça-feira no encontro dos Centros Sociais Paroquiais e outras
instituições sociais da Igreja Católica e pediu que essas organizações
tenham “uma marca” cristã.
“Essa marca, esse distintivo e essa identidade tem que ser a do
Evangelho, senão não tem sentido a Igreja construir, dirigir e orientar
estas instituições”, afirmou D. Manuel Quintas, numa iniciativa que
decorreu em Tavira.
O prelado, citado pela edição online do jornal diocesano ‘Folha do
Domingo’, exortou cada um dos presentes a “dar-se sem esperar nada em
troca”.
“É aí que reside a verdadeira vocação humana, o sentido do serviço”,
complementou, sublinhando que naquelas instituições “pode unir-se o
trabalho profissional à vocação e à vocação cristã”.
O prelado apelou ainda àquelas organizações para que sejam “presença
gratuita, dedicada e amorosa de Cristo com as crianças, jovens, adultos e
idosos”.
O encontro decorreu na passada terça-feira no Centro Intergeracional
da Pegada do Centro Paroquial de Santa Maria de Tavira e contou com 50
responsáveis de 10 instituições sociais.
A iniciativa, promovida pelo Secretariado da Pastoral Social da
Diocese do Algarve, apelou ao “desafio quotidiano da humanização dos
serviços” de “olhar cada ser humano na sua individualidade”, tratando-o
como “pessoa e não como objeto” e recusando “ todas as mais variadas
formas de descriminação”.
A irmã Isabel Martins, da congregação das Servas de Nossa Senhora de
Fátima e oradora no encontro, frisou que o “grande desafio quotidiano
para uma instituição social da Igreja” é “ver em cada ser humano a
imagem de Deus, independentemente da sua idade, situação social, estado
de saúde, convicções religiosas, caraterísticas pessoais ou
comportamento”.
A religiosa apela às instituições sociais da Igreja que “resistam à
pressão” de tratar os seus utentes como clientes, admitindo que a ideia a
“arrepia” por parecer trata-se de uma relação comercial.
A denúncia de todos os atentados ao “direito inalienável à vida faz
parte integrante do agir do Centro Social”, frisou a oradora.
A conferencista lembrou ainda que, através das instituições sociais,
“a própria Igreja tem a oportunidade de dialogar com o mundo da
política, não enquanto subalterna, mas na postura de parceira e membro
ativo da sociedade”, evidenciando que as instituições sociais da Igreja
podem cooperar com o Estado para a construção do “bem comum.”
O próximo encontro dos centros sociais paroquiais algarvios terá
lugar na Aldeia de São José de Alcalar, no dia 8 de abril de 2014.
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