Cáritas associa-se a Dia Mundial da Justiça Social, evocando 2,6 milhões de portugueses em dificuldades
Lisboa, 19 fev 2014 (Ecclesia) – A Cáritas Portuguesa e as suas
congéneres europeias assinalam esta quinta-feira o Dia Mundial da
Justiça Social com um apelo “a todos os decisores políticos” para que
reconheçam aquele princípio como “fundamental no combate à pobreza e
exclusão”.
Num comunicado conjunto enviado à Agência ECCLESIA, os organismos católicos realçam que a promoção da justiça social é uma das diretivas presentes no “Tratado da União Europeia” e um primado fundamental, “particularmente no atual ambiente social, profundamente alterado”.
Segundo a mesma nota, “as estatísticas mais recentes mostram que, em 2012, mais de 124 milhões de pessoas dos 28 estados-membros viviam em risco de pobreza ou exclusão social”.
In Ecclesia
“Em Portugal este número foi de 25,3 por cento da população, o que significa que mais de dois milhões e seiscentas mil pessoas estavam em risco de pobreza ou exclusão social”, pode ler-se ainda.
A Cáritas Portuguesa lamenta que, “embora a Comissão Europeia e todos os estados-membros se tenham comprometido a tomar medidas sérias para reduzir significativamente estes números”, existam “mais pessoas nesta situação em Portugal e muitas não estão sequer na estatística oficial”.
No n.º 201 do compêndio da Doutrina Social da Igreja Católica é referido que “a conquista da Justiça Social diz respeito aos aspetos sociais, políticos e económicos e, sobretudo, à dimensão estrutural dos problemas e às suas respetivas soluções”.
“Isto significa que os governos devem desenvolver políticas e legislação que respeitem a interdependência e a interligação do desenvolvimento económico e social de forma sustentável”, realça a organização solidária, presidida por Eugénio Fonseca.
A mesma entidade sublinha que “a verdadeira Justiça Social requer um forte compromisso entre estes aspetos, porque sem crescimento económico não há recursos adequados para o desenvolvimento social e sem investimento num sistema de proteção social, inclusão social e serviços sociais não há desenvolvimento económico estável a longo prazo”.
O Dia Mundial da Justiça Social foi instituído pelas Nações Unidas em 2009, na sequência do reconhecimento da necessidade de enfrentar questões como a pobreza, a exclusão e o desemprego.
A data pretende mobilizar os países para a implementação de atividades e iniciativas que permitam responder aos objetivos e metas traçadas na Cimeira Mundial sobre Desenvolvimento Social, realizada em Copenhaga, em 1995.
JCP
Num comunicado conjunto enviado à Agência ECCLESIA, os organismos católicos realçam que a promoção da justiça social é uma das diretivas presentes no “Tratado da União Europeia” e um primado fundamental, “particularmente no atual ambiente social, profundamente alterado”.
Segundo a mesma nota, “as estatísticas mais recentes mostram que, em 2012, mais de 124 milhões de pessoas dos 28 estados-membros viviam em risco de pobreza ou exclusão social”.
In Ecclesia
“Em Portugal este número foi de 25,3 por cento da população, o que significa que mais de dois milhões e seiscentas mil pessoas estavam em risco de pobreza ou exclusão social”, pode ler-se ainda.
A Cáritas Portuguesa lamenta que, “embora a Comissão Europeia e todos os estados-membros se tenham comprometido a tomar medidas sérias para reduzir significativamente estes números”, existam “mais pessoas nesta situação em Portugal e muitas não estão sequer na estatística oficial”.
No n.º 201 do compêndio da Doutrina Social da Igreja Católica é referido que “a conquista da Justiça Social diz respeito aos aspetos sociais, políticos e económicos e, sobretudo, à dimensão estrutural dos problemas e às suas respetivas soluções”.
“Isto significa que os governos devem desenvolver políticas e legislação que respeitem a interdependência e a interligação do desenvolvimento económico e social de forma sustentável”, realça a organização solidária, presidida por Eugénio Fonseca.
A mesma entidade sublinha que “a verdadeira Justiça Social requer um forte compromisso entre estes aspetos, porque sem crescimento económico não há recursos adequados para o desenvolvimento social e sem investimento num sistema de proteção social, inclusão social e serviços sociais não há desenvolvimento económico estável a longo prazo”.
O Dia Mundial da Justiça Social foi instituído pelas Nações Unidas em 2009, na sequência do reconhecimento da necessidade de enfrentar questões como a pobreza, a exclusão e o desemprego.
A data pretende mobilizar os países para a implementação de atividades e iniciativas que permitam responder aos objetivos e metas traçadas na Cimeira Mundial sobre Desenvolvimento Social, realizada em Copenhaga, em 1995.
JCP
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